A mãe e a vida

A mãe e a vida

“A vida vem até nós passando primeiro pela mãe. Assim como aceitamos nossa mãe, aceitamos nossa vida.

Seja o que for que tenhamos a criticar em nossa mãe, temos a criticar também em nossa vida.

Quem se afasta da própria mãe, afasta-se da vida.

Por isso, o primeiro êxito da vida se dá em nosso relacionamento com nossa mãe.

Quem aceitou a própria mãe transmite alegria, é amado e logo atrai outras pessoas.

A harmonia com a mãe é a chave da felicidade.”- Bert Hellinger

Bert Hellinger observou através do seu trabalho terapêutico como a relação com a mãe e a experiência na vida pessoal estão visceralmente conectadas.

A primeira percepção de si próprio e do mundo à sua volta que um indivíduo possui, é com sua mãe. Ela significa para o ser que inicia sua jornada na existência, um universo que se compõe do corpo materno, de seus nutrientes biológicos e emocionais.

Daí podemos concluir que a origem do ser, em síntese, excluindo o gameta masculino, é 100% a mãe, já que a presença do pai só será percebida mais tarde.

 

Reflexão da relação sistêmica com a mãe

Vamos pensar agora em um ser desconectado da fonte de sua própria vida, que despreza, julga, ou mesmo tem bloqueios que interrompem o fluxo de nutrição e afeto primordial. Poderia ele ter força, autoestima e clareza para seguir em equilíbrio e harmonia em seus relacionamentos, sejam eles profissionais ou afetivos?

Se, como filho, sou capaz de aceitar e receber o que vem de minha mãe, então em minha vida consigo receber o que está disponível para mim. Se julgo minha mãe, então também julgo, e muitas vezes reprovo, o que vem até mim.

Somos comandados por informações conscientes e inconscientes, que atuam de forma profunda na nossa mente e organismo. Estes determinam nossas escolhas e movimentos, sem que possamos perceber, na maioria das vezes, sua origem ou motivação verdadeira.

O que acontece, quando o que atua em meu inconsciente, por exemplo, é uma reprovação à mãe? E o que significa, para minha boa saúde e meu bom caminhar na vida eu reprovar aquilo que me gerou? Qual informação que envio para minha mente e para o meu organismo quando não estou de acordo com aquilo que personifica minha origem, e também me compõe?

E, principalmente, qual será o tipo de movimento que será gerado em minha vida, a partir dessa informação que atua em mim?

“Onde começa, então, nossa alegria com o nosso próprio ser? Ela começa com a alegria que sentimos em nossos pais.(…) Somente quando nós também gostarmos de nossos pais como eles são é que gostaremos de nós e dos outros.” Bert Hellinger

É necessário libertarmos nossos pais da expectativa de que fossem perfeitos, ou de que nos atendessem naquilo que julgamos ser nosso direito ou mesmo “o certo”. O caminho do nosso sucesso é nossa própria libertação das exigências infantis e inconscientes.

Geralmente, nosso julgamento em relação a eles é pouco justo, e somos nós, os filhos, que pagamos o preço de não ter uma visão clara e verdadeira dos nossos pais.

O amor e a vida

Em casos no qual a mãe dá um filho em adoção ou supostamente o abandona, provavelmente ela o fez pela consciência de que não teria condições de criar bem aquele filho. Dessa forma ela está preservando-o de situações de vulnerabilidade a escassez extrema ou mesmo violência. Ainda aí o amor estaria atuando.

Filhos não tem o direito de julgar os pais em nenhuma hipótese, e, caso estes nada tenham feito por ele, ainda serão credores do bem mais precioso que o indivíduo possui, sua própria vida.

A vida era tudo que ele precisava para estar aqui, na existência, e esta, não lhe foi concedida nem mesmo por aqueles que amorosamente o tenham tutelado, como pais adotivos ou outra condição de cuidados.

Portanto, há que se cuidar com muito carinho e desvelo de nossa relação com nossos pais, e principalmente, com nossa mãe.

Aceitar a mãe como ela é, com seus defeitos e virtudes, receber seu amor do jeito que ele pode vir, é libertador e de suma importância para seguirmos nossa trajetória de vida com sucesso e leveza.

Qual a melhor forma de homenagear uma mãe?

Com certeza fazer algo bom de sua vida, ir mais longe do que ela própria conseguiu. Isso porque os filhos iniciam sua jornada a partir do ponto onde os pais conseguiram chegar, tomando como herança o resultado das lutas muitas vezes árduas empreendidas por estes.

Namastê!

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