Dia dos Namorados

A felicidade é antes de tudo, uma decisão e uma conquista que não transita especificamente por fatos, pessoas ou circunstâncias. Alguém que não trabalha para identificar e buscar um estado de harmonia com a vida em suas diferentes nuances não irá se habilitar a usufruir das benesses de um relacionamento afetivo.

Dia dos Namorados

E mais uma vez ele chegou … quem tem namorado(a), comemora, quem não tem; comemora também?

Não falo de comemorar solteirice…  Há quem goste, há quem não.

Mas ouvi uma pessoa dizendo a outra que se queixava de ter levado um fora o seguinte: acabou?

Que bom! Agora tem espaço…

Espaço para o amor chegar, para encontrar o par ideal.

Existe o par ideal? A chamada “ alma gêmea”?

A verdade é que um parceiro nos oferece inúmeras possibilidades…

Porém, não terá jamais a chave de nossa felicidade ou infelicidade.

A felicidade é antes de tudo, uma decisão e uma conquista que não transita especificamente por fatos, pessoas ou circunstâncias.

Alguém que não trabalha para identificar e buscar um estado de harmonia com a vida em suas diferentes nuances não irá se habilitar a usufruir das benesses de um relacionamento afetivo.

Mais possível é que o torne fonte de frustrações ao projetar nele expectativas excessivamente românticas, até mesmo infantis.

Necessário é que estejamos disponíveis para vivenciar aspectos diversos de um relacionamento, compreendendo que a vida é dual; que todos nós nos movemos entre polaridades e que não há uma linearidade no desenrolar da vida e das relações.

A busca dos relacionamentos é uma necessidade atávica dos mamíferos.

Nós humanos, só nos reconhecemos a partir do olhar do outro, que, de certa forma, tem o poder de validar nossa existência.

O sentimento é que na presença e no reconhecimento do outro, nos sentimos vivos e conectados a partir do pertencimento e vínculo.

Isso se processa no início de nossa vida com nossos pais, familiares próximos e este círculo se expande a medida que crescemos, até que o impulso erótico nos leve a buscar este reconhecimento em outra pessoa a quem possamos nos vincular através do afeto e da sexualidade.

 

Esta força que tem o potencial de nos arrancar de qualquer posição de conforto e neutralidade e nos lançar no palco onde iremos protagonizar cenas de uma novela cheia de capítulos os quais se revelará o tema de nossa existência.

O que podem fazer por nós nossos parceiros além de nos oferecer a sagrada oportunidade de exercitar o amor?

Aprender sobre nós mesmos e sobre o que este vínculo significa para cada um?

É interessante nos lembrar que o amor romântico que idealizamos hoje, surgiu na literatura e se popularizou por meio do cinema Holywodiano.

As uniões eram arranjadas em bases bem diferentes, de acordo com as ordens de cada grupo social ou cultura de cada povo. Eram uniões desprovidas do encantamento da paixão, mas havia nelas substrato que garantia sua nutrição e crescimento. Verdade também que isso tinha aspectos altamente negativos por não levar em conta a afinidade pessoal e intima do casal.

Pretendo com estas considerações levar à reflexão de que os modelos vão mudando com o tempo e a evolução do comportamento provocadas pela transformação de nossa sociedade.

No passado, éramos nômades com muita liberdade sexual e flexibilidade de formatos familiares.

Posteriormente, com o estabelecimento ocorrido por meio do desenvolvimento da agricultura surgiu a  necessidade de se proteger patrimônio e foram sendo instituídos outros costumes como a monogamia e regulação das relações entre familiares. A religião veio ratificar esta nova ordem.

Atualmente, vemos novamente o tecido social passar por importantes transformações nos modelos de vínculos afetivos e sexuais, indivíduos e grupos reivindicam reconhecimento e respeito para modelos que levam em conta a natureza de cada um e seus anseios.

São inúmeros os formatos que ora se apresentam a nossos olhos. Para além de gênero e forma, nos importa encontrar a nutrição por meio da relação, o que irá ocorrer se soubermos buscar e manter o que o terapeuta sistêmico e escritor Joan Garriga descreve como “O amor que nos faz bem”.

Um relacionamento é bom e nos faz bem se nele estamos em expansão, evolução e desfrutando de alegria e prazer, sem que isso signifique que não iremos vivenciar também desafios …

Diz minha querida terapeuta e mestra Adriana Aguilar que nossa maior virtude é também nosso maior defeito, o que nos leva a transitar pelo lado bom e pelo lado menos agradável de nossa personalidade, isso irá nos pedir uma dose de renúncia e compreensão entre os parceiros dentro de um vínculo afetivo. Ora um, ora outro…

 

Paciência, determinação , amorosidade e muito respeito compõe os elementos necessários para levar adiante um namoro ou casamento.

Há pessoas que se sentem bem sozinhas. Outras somente evitam entrar numa relação como medida de defesa da possível infelicidade ou desgaste que uma relação afetiva pode trazer, muitas vezes se privando de ricas experiências.

Não existe caminho certo ou errado, só precisamos estar em harmonia com a consequência de nossas escolhas. O certo é que sempre há um preço a pagar…

E pagar exige comprometimento e concordância. Nada pior que escolher e ao mesmo tempo não concordar com os termos da escolha feita. O resultado é uma grande perda de energia e constante frustração. Se escolhemos estar numa relação, que estejamos nela inteiros!

Aproveitemos o dia dos namorados para refletir se realmente estamos onde queremos estar e o quanto de nós está sendo investido no sucesso deste empreendimento.

Se a resposta for sim, eu estou onde e com quem eu quero estar, convém avaliar se estou dando o melhor de mim. Se a resposta for não, não sei, talvez… Você está diante de um dilema que deve ser resolvido com cuidado e agilidade para que você não se veja preso a um compromisso com o qual não concorda em seu coração. Isso pode ter consequências de fato danosas.

Quantas famílias disfuncionais foram criadas como consequência de uma gestação imprevista, ou pela assunção de um compromisso não desejado de coração?

Aqui tratamos de um assunto muito delicado, que pede atenção e responsabilidade.

Afinal, é a vida que recebemos através da benção e sacrifício de nossos ancestrais e nosso maior patrimônio, que será passado adiante em condições harmônicas ou não…

E o namoro?

É o espaço onde vamos fazer nosso ensaio, preparar o futuro.

É o melhor momento para aprender de forma leve e nos habilitar a escolhas conscientes e assertivas.

Nós da Zephora desejamos a todos um feliz dia dos namorados, permeado de muitas demonstrações de afeto e dedicação!

Namastê!

Cida Malta

 

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